Assinatura do Tratado de Zamora. Painel de azulejos do início do século XX, em Portimão. |
Na quinta-feira passada (28/9), o portal da OAB avisava que a sala do advogado, localizada no fórum ludovicense, fecharia ao meio-dia da sexta-feira (29/9). No sábado (30/9) circulou o convite para que os advogados vissem as novas instalações, bem como a placa afixada em homenagem a Wady Sauaia, evento a ocorrer na segunda-feira (02/10).
A razão da pressa? Uma das netas do homenageado gravou áudio que circulou em vários grupos de WhatsApp, dizendo que recolhera do lixo a foto de Wady Sauaia que ornava a sala do advogado primitiva. Segundo a descendente, Mário de Mário De Andrade Macieira negou a manutenção da homenagem, porque a sala atual seria outra. Reiterado o pedido a Thiago Diaz, recebeu silêncio até a propagação do áudio.
Alvo de críticas semanais do assinante, somadas aos outros dardos de Macieira, o presidente correu para evitar que o resgate histórico fosse cobrado pelo Movimento de Defesa e Valorização da Advocacia (MDVA). Com isso ganhou simpatia da classe e impôs a Macieira a pecha de desrespeitoso a história da OAB. Manobra triplamente frutífera, merecedora de aplausos, mas com feição de campanha de recondução.
Quem ficou feliz com a Nota de Repúdio emitida em 1º/10 (domingo), estimulada pelas infelizes declarações do Promotor de Justiça Paulo Roberto Barbosa, contra os membros da Defensoria Pública e o Poder Judiciário, precisa saber a razão político-partidária de tamanha eficiência de Thiago Diaz. Foi esse Promotor quem denunciou Roseana Sarney no chamado “Caso SEFAZ”.
Enquanto Macieira desprezou a história institucional da OAB, ao recusar a manutenção da homenagem em favor de Wady Sauaia, Thiago Diaz mancha a história da Ordem, por submetê-la àqueles que merecem ficar definitivamente na história política do Estado do Maranhão. Os dois oportunistas devem ocupar o passado da OAB.
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