quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Arraial da OAB teve pisco sour e máscara do Carnaval de Veneza

Publicado em 29.jun.17

Bem sabia o poeta e diplomata Pablo Neruda que, ultrapassado o limite territorial, cessam as funções administrativas e de governo do mandatário. A parêmia foi ignorada pelo presidente da OAB-MA, Thiago Diaz, que desde Santiago de Chile mandou fosse abafado o vice-presidente, Pedro Augusto Alencar.

As postagens no blog do colega Sérgio Muniz (21/6) e no sítio oficial da OAB (22/6), referentes à prisão de um vereador que ameaçara um advogado, divergem quanto a identidade do mandatário benfeitor. Prove um “pisco sour” e escolha a sua verdade, sabendo que Thiago mirava o Pacífico.

Depois de 15 anos inscrito na OAB – estágio incluído – compareci a um evento de grande porte, o Arraial Solidário (24/6), somente para assistir o presidente quebrar a máscara do Carnaval de Veneza que vinha usando. Em 02/06/15 assinou papel – cujo registro nunca apareceu – em que jurava que não realizaria grandes festas para advogados, porque a prática caracterizaria tentativa de compra de voto.

Na segunda-feira (26/6) sai um desagravo ad referendum, assinado por “Diretoria”. De que adianta o Estatuto da OAB dizer que a representação ativa e passiva, judicial e extrajudicial, cabe ao presidente, se a coragem dele é restrita às selfies, fotos e usurpação dos louros de outrem?

Vivemos uma tragédia institucional interna e externa! Thiago Diaz, desde o Chile, nega o exercício da presidência a Pedro Alencar e, quando chamado a cumprir suas funções contra o Ministério Público, se esconde sob o rótulo “Diretoria”!

Assinalo que nunca fui amigo, nem partidário, tampouco aliado de Thiago Diaz. Prova cabal é que meu pedido de desagravo, feito em 13/02/17, noticiado no blog do Gilberto Leda (13/2) e no Consultor Jurídico (14/2), jamais foi apreciado.

Precisávamos romper o ciclo político anterior, ainda que elegendo um indigno e inepto para o cargo, mas que prometia sair ao cabo dos três anos. Consumado o fato, não devemos prorrogar as faltas de: coerência de discurso; de transparência; de honra à própria assinatura; de respeito à figura do vice-presidente; de representatividade institucional...

Haja “pisco sour” para continuar assistindo ao desfile e quebra das máscaras do Carnaval de Veneza.

Até a próxima quinta-feira, se nossos fígados aguentarem!

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